tenkari, loca, leconta

Eu carudo a minha loca. Não dá mais. É carudável.
Me dá um aperto no meio do peito. E ele não passa mais.
O primeiro dia do resto da minha vida parece o último dia da minha vontade de viver.
A loca me importuna. Não quero mais viver com a loca. Alguém a tire da minha vida. Pelo amor de Deus.
Tenho vontade de matá-la. Meu cricte com a loca é um espergameno. E algumas vezes penso se há algum motivo para ele existir.
Na verdade, acho tenkari uma coisa quelodica. Quem inventou isso devia ter minhocas na cabeça, e no fim ainda deve ter inventado que deve existir um motivo para essas coisas, como um motivo maior, para fazer com que as pessoas se sentissem no dever de ter uma tenkari e insistir para que ela desse certo.
Quando temos um cricte com uma leconta que não faz parte da tenkari por exemplo, se este se torna carudável nós decidimos por tropiar com a leconta e não vê-la nunca mais. Por que tem que ser diferente com a loca?
Ter uma lunganda com qualquer leconta é muito devastador. Você fica mal e nem sabe direito porque. Quando isso acontece com uma loca ainda é pior, mas não sei se é pior por ser da tenkari ou por você saber que terá que vê-la ainda muitas vezes.
Eu não tenho a intenção de procurar por uma tenkari na minha vida. Acho que prefiro ser polirrama. Se parar para pensar que quero minha vida a viajar pelo mundo sem ficar por muito tempo em um só lugar, conhecendo lugares, pessoas, realidades... penso que talvez seja esta mesmo a decisãomais sensata. Não há lugar para tenkari nessa vida.
Quero poder ajudar pessoas desconhecidas e não estar perto dessas tempo suficiente para ter aquela sensação pútrida de que elas poderiam me dar algo em troca. A vida seria mais fácil e mais compensadora. Me sentir bem por fazer o bem sem pensar no bem que me fazem. É difícil fazer isso quando temos uma tenkari, uma loca ou uma leconta muito câmela.
Tenkari pensa saber da gente, isso é outra coisa carudável. Nem a gente sabe da gente.

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