Amigos

Não há nada melhor na vida que amigos. Isso se mostra ser a verdade para mim cada vez mais a cada dia que passa. Eu não viveria bem sem os meus amigos.
Essa semana voltei para Niterói. Estava(ainda estou) bem ansiosa com muitas coisas. Os resultados dos vestibulares estão saindo, não fui bem em nada pelo que parece. Estou saíndo todos os dias atrás de um apartamento para dividir com a minha irmã, não tenho encontrado nada. Estou fazendo as aulas práticas na auto escola, estou bem insegura em relação a isso. Tenho o meu coração machucado por motivos dos quais não quero falar...
Eu não estava nem conseguindo dormir direito, que dirá raciocinar para chegar a conclusão de que essas coisas não são nem perto do fim do mundo e que eu preciso estar bem de cabeça para passar por tudo isso.
Uma das coisas mais acertadas que eu fiz nessa semana foi vir aqui para a casa da Suenne para ficar enquanto resolvo essas coisinhas.
Eu tenho amigos maravilhosos, espero que eles saibam disso. Eles me dão razão suficiente para ver que as coisas ruins não são nada. Espero também que saibam que uma das coisas que eu mais almejo é poder estar lá para proporcionar para eles todas as coisas boas que forem possíveis.
Não há dia quente andando pela rua sem encontrar apartamento nenhum, não há notícia desilusória, nem decepção tão fortes que não consigam ser esquecidos no exato momento em que ponho os pés dentro de casa e tenho a Suenne e o Arthur me esperando com um pedaço de lasanha de R$1,95(que a Suenne pediu a mais barata-arthur perguntou sadia ou perdigão- suenne falou a mais barata- arthur comprou a mais barata mesmo, nem sadia e nem perdigão...) que eles guardaram para mim. E a gente pode falar besteiras e rir e eu esqueço de tudo que é ruim. Também o Lívio quando está aqui com seus milhões de sapatos deixando a gente experimentar e dar palpites.
Imagina o Daniel que abdicou de uma manhã das suas férias em que ele poderia estar dormindo, na praia ou qualquer outra coisa mais agradável, para andar comigo pelo centro de Niterói de prédio em prédio atrás de imobiliárias. Mesmo com todo sono, calor e fome. Faz com que as coisas sejam bem mais divertidas e agradáveis. Inclusive poder pensar que posso contar com alguém para me ajudar com assuntos que me desagradam, é muito bom.
Não preciso nem falar sobre os problemas e as coisas ruins, apesar de poder e fazer em alguns momentos.
Não queria de maneira nenhuma estar sozinha agora. Eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo por poder, quando estou sendo levada pelo cansaço, desanimo, pessimismo... me esquecer de tudo em uma fração de segundo e rir como se só as coisas boas fossem de verdade. E eu só posso fazer isso porque tenho comigo a Suenne, o Arthur, o Lívio, o Daniel, a Gabriela... enfim, os meus amigos.
Certamente isso que está escrito aqui não chega nem aos pés de tudo que eu estou sentindo e tudo que eu gostaria de dizer... mas talvez nem hajam palavras.

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