Em Florianópolis

Estava andando com a Gabriela(minha irmã) pelas ruas de comércio de Canasvieiras em Florianópolis. Passamos em uma loja que vendia revistas e me deparei com uma edição da Vida Simples que tinha como chamada para a matéria de capa o seguinte:

"É TUDO VAIDADE
Tem cada vez mais gente "se achando" hoje.
Por que necessitamos tanto da aprovação, do amor e até da inveja dos outros? ( Você, que é tão gato e esperto, concorda?)"

Li e pensei: - Opa, tá falando comigo!
Mas falando sério, achei tudo a ver. Tenho pensado e vivido muito isso. A importância excessiva do EU, a vaidade exagerada, a necessidade de parecer bem para os outros, o egoísmo e a solidão. Além de outras coisas que estão misturadas no mesmo saco e interligadas em um mesmo contexto.
Comprei a revista.
Lendo a matéria percebi o assunto bem amplo e até uma certa dificuldade, ao meu ver, do autor para se aprofundar realmente em um escolhido aspecto. Nada que precise ser encarado como ponto negativo, até porque, essa falta de profundidade me permitiu refletir sobre o assunto e chegar a novos questionamentos e novas conclusões. Não escreverei sobre eles agora, mas depois.
Na matéria(no fim) existe um quadro onde o autor dita possíveis sintomas da possível doença, já nos estudos dos norte americanos, chamada transtorno obsessivo narcisista. Devo confessar que me encaixei em quase todos, o que acho que pode significar pelo menos duas coisas: ou preciso de tratamento urgente, ou isso foi por conta da minha hipocondrisse( o que é bem provável de ser verdade se levarmos em consideração que também li uma matéria sobre depressão e me encaixei com quse perfeição). Mas uma conclusão certa saiu disso tudo. Preciso prestar mais atenção nas minhas prioridades; e, até mais importante, nos outros, ser uma pessoa mais humilde, mais aberta e comunicativa. Talvez tenham sido várias as conclusões...
Toda essa viagem em torno do EU me fez também parar para analisar que rumo tem seguido esse meu Blog. É impressionante a capacidade que tenho de falar de mim. Quem sabe eu não mudo um pouco e começo a falar de outras pessoas ou do mundo, que foi o que eu disse que queria...

...ou não também.