Ana Jansen

"Ana Jansen deitou-se sem sono. A carne estava saciada, sentia-se viva, experimentando um relaxamento de que quase já esquecera, porém a alma e o coração continuavam carentes. Aqueles breves momentos tinham o sabor de sexo, faltava-lhes o gosto da paixão, do amor. Seu espírito era muito mais exigente do que o corpo, e pedia mais. Muito mais! Ana perguntava-se o que um homem precisava ter ou ser para despertar-lhe aquela magia chamada amor. Oque havia com ela? Será que se tornara insensível aos sentimentos, só se aproximando dos homens para satisfazer sua carência? Refugiou-se nas lembranças do Coronel até cair num sono profundo."

Ana Jansen, de Rita Ribeiro

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