Diário de Viagem - Morando no Brasil

25/08/2013 - 22:32 - Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

Entre as muitas coisas boas das férias está o fato de que o que determina a hora em que vou acordar e se me levanto logo da cama ou fico fazendo preguicinha é o tempo que faz lá fora. Eu sempre dou uma acordadinha de leve, mesmo sem despertador, dou uma olhadinha pela janela e vejo desenhado no céu o destino do meu dia. Se o tempo está nublado, com cara de friozinho eu posso acordar bem devagarinho e procurar uma programação cultural que seja, de preferência, indoor. Se o tempo está aberto, tem sol e calor é o dia me dizendo para pular da cama, vestir um biquini ou roupas confortáveis e buscar uma atividade do lado de fora. Se está aquela chuva gostosa a resposta é agarrar mais forte o travesseiro e dormir até não aguentar mais.
OBS.: Essa regra não serve para Mambucaba, pois a cama de lá tem um feitiço da dormendice e quando tô me levantando porque vi que tá sol ela me puxa de volta e me agarra até o meio dia.

Então... Acho que voltei para o presente! Talvez tenha um resquício aí de passado, mas é algo bem de leve. Tô de boa na lagoa percebendo o mundo de novo, com os olhos menos fechados. Eu lembrei. Que tenho pouco tempo. E tem muito pra fazer. Não dá tempo de ficar triste. Nem no passado.

Sexta os amigos da Gabi vieram aqui para fazer uma socialzinha, mas nem pude participar, tive uma crise alérgica da faxina da casa que me fez ir dormir mais cedo.

Sádado, ontem, o pessoal veio para cá pra gente fazer a despedida do Jonathas que vai quarta feira - babem! - fazer intercâmbio em Granada, na Espanha. Foi bem legal reunir o pessoal aqui outra vez. Esse momento da vida está engraçado cheio de idas e vindas de todas as pessoas, encontros, reencontros e desencontros; montes de abraços para matar as saudades e despedidas esperançosas por um reencontro breve. E tudo isso começou antes mesmo de que eu fosse para a Itália. E tudo isso provavelmente vai continuar por muito tempo...

Hoje eu acordei de preguicinha, bem devagarinho. Fiz algumas coisinhas dentro de casa e fui encontrar o Cayo para fazer algo que não tinha sido decidido ainda. Resolvemos ir a algum lugar para almoçar porque estávamos os dois com fome. Depois decidimos subir o Parque da Cidade aqui em Niterói porque estávamos já próximo e porque fazia já um bom tempo que eu queria ir ali para ver o sol se pôr. Além do mais, eu não havia subido lá depois de voltar para o Brasil e aquela vista vale muito a pena. Domingo de sol fez com que encontrássemos o local cheio de curiosos como nós que buscavam um programinha bem dominical de ver de cima o desenho das cidades sorriso e maravilhosa. Vimos algumas pessoas saltando de parapente, os curiosos que abriam caminho e depois vinham correndo para conseguir tirar uma boa foto dos puladores e o tão esperado pôr do sol, que não deixou nem um pouco a desejar.

Depois que voltei para casa tentei fazer um Skype com o Guillermo, a Malu - que tá em Barcelona, na casa do Guillermo - e com o José Luis, que se atrasou e fez com que remarcássemos nosso encontro para amanhã. Estou com uma saudade louca dessa gente bonita na minha vida e falar com eles, vê-los pela câmera e dar uma boas risadas sempre me deixa mais leve.

Sabe, que a consciência que me veio com a minha ida a Barra, de que o Rio é deveras enorme, me fez também perceber como tem lugares dentro desta mesma cidade - não estou falando do Estado, só da cidade - que não conheço. Tanto lugares mais caídos, como lugares lindos. Tem mais coisa para fazer da vida do que eu pensava... Engraçado pensar que pode ser que eu conheça melhor a Europa que a cidade do Rio de Janeiro. 

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