O Rio de Janeiro continua lindo

Niterói, 04 de Dezembro de 2019.

14:29 horas

Como colocar uma vida desabada de pé? Dá trabalho. Fazer novos planos. Dá trabalho. Construir uma perspectiva renovada. Dá trabalho. Buscar meios. Dá trabalho. Parece mesmo uma tarefa sem fim. E daí eu tento usar a estratégia da divisão desta tarefa tão grande em pequenos passos, passinhozinhos que as minhas pernas são capazes de dar. No lugar de pensar o que será agora de toda a minha vida eu vou diminuindo esse espaço de tempo e penso então o que será do meu próximo ano, o que será do mês que vem, o que será de amanhã, o que será das próximas horas? Esse pode ser um bom exercício para ajudar a me manter vivendo no presente ao invés de me perder de ansiedade pensando no futuro. Porque eu não sei se alguém já te contou isso, mas o futuro não existe. O amanhã nunca chega porque quando estamos quase lá ele muda e vira hoje. Só vivemos de verdade no agora e é nele que podemos fazer alguma coisa por nós e pelas nossas vidas.

O que eu tenho feito no meu presente é buscado me centrar novamente. Tem momentos que no calor da batalha da vida a gente precisa recuar, reagrupar e repensar a estratégia para poder atacar outra vez. Eu estou aí em um desses momentos. Uma das prioridades de agora tem sido cuidar de mim, recuperar a minha capacidade de sentir gratidão e prazer pela vida, de focar nas coisas positivas. Eu estou em um lugar maravilhoso para fazer isso, o Rio de Janeiro. Eu sou apaixonada por esse Estado, eu adoro a cidade do Rio e eu me amarro em morar em Niterói. Eu morei aqui a maior parte da minha vida e acho que acabei desenvolvendo esse sentimento de que aqui estou em casa. Eu adoro o clima, porque eu gosto mesmo de passar calor. Adoro acordar de manhã, sentar na varanda e sentir o calor do sol na minha pele. Adoro a exuberância da natureza e a infinidade de montanhas espalhadas por todos os lados. A abundância de praias de areia branca, a facilidade de beber uma água de coco. Adoro as pessoas, a facilidade que tem de interagir umas com as outras. A comida, os butecos com mesas de plástico na calçada, ir de chinelo para qualquer lugar, o sotaque arrastado e a marra. Eu poderia fazer uma lista enorme. Sem contar com o fato de estar tão próxima de tantos amigos e família. Eu me sinto acolhida e eu me sinto amada.

Outro lugar que eu posso chamar de casa é Porto Alegre. Foi lá que eu nasci, mas não me sinto em casa lá pela cidade em si que eu pouco conheço. Me sinto em casa por toda a família que eu tenho por lá. Acredito que a maior parte da minha família esteja lá e sempre que vou consigo ver muitas pessoas. Viajar para o sul normalmente significa recarregar as energias da alma e as energias do coração. Ir para lá é ir ao encontro da abundância de afeto e encher os meus bolsinhos de amor. Resolvi que vou passar a época de Natal e Ano Novo por lá e fazer proveito dessa fonte de carinho que eu tenho a sorte de poder acessar. Viajo no dia 18 e fico até o começo de Janeiro. Sou sempre péssima planejando essas visitas, mas pretendo tentar encontrar com o maior número de pessoas possível. Talvez algumas delas fiquem sabendo dos meus planos por esse post!

Neste próximo fim de semana vou a Paraty para ver os meus pais e no outro já marquei um almoço na casa da minha avó que mora no Rio com direito a pudim de leite. A agenda de compromissos familiares está bem cheia.



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